quarta-feira, 20 de julho de 2016

Justiça compartilha provas da Operação Custo Brasil com o Ministério do Planejamento

A Justiça de São Paulo autorizou, nesta terça-feira, o envio de informações sobre a investigação de esquema de corrupção em contratos de empréstimos consignados revelados pela Operação Custo Brasil ao Governo Federal. O Ministério do Planejamento abriu uma sindicância para apurar a participação de funcionários públicos no caso. À tarde, o ex-ministro Paulo Bernardo prestou novo depoimento à Polícia Federal. O interrogatório do petista durou cerca de duas horas e o ex-ministro saiu sem falar com a imprensa. Os advogados do ex-ministro não retornaram aos pedidos do GLOBO. Paulo Bernardo chegou a ser preso em junho acusado de receber R$ 7,1 milhões de um esquema ligado ao Ministério do Planejamento que desviou mais de R$ 100 milhões. O petista foi ministro do Planejamento do governo do ex-presidente Lula e das Comunicações no primeiro governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele é acusado de participar de uma fraude no serviço de gestão de crédito consignado comandada pela Consist. A empresa cobrava a mais pelo serviço e repassava parte do seu faturamento ao PT e a políticos. Das onze pessoas presas, apenas duas seguem detidas. Entre elas, o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira. 

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