sábado, 9 de julho de 2016

Ministro da Justiça promete policiar fronteiras para impedir entrada de maconha do Paraguai, cocaína da Colômbia e armas da Venezuela

O Brasil é o buraco mais violento do mundo. Se o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, conseguir realizar seu plano de policiar as fronteiras, isso finalmente poderá mudar. Em sua importante entrevista à IstoÉ, ele disse: “O País não produz cocaína. A maconha consumida aqui vem do Paraguai. O tráfico de armas, que até sete anos atrás era só no Rio de Janeiro, agora está em São Paulo, Porto Alegre. Esse armamento vem da Venezuela, pois comprou muito da Rússia nas últimas décadas e acaba vendendo clandestinamente. E todos os crimes graves têm relação: ou com tráfico de entorpecente ou com tráfico de armas”. Ele disse também: “O Ministério vai dar prioridade absoluta para a Força Nacional atuar nas fronteiras. Vamos agregar a segunda fase que é a externa. Aí temos de apontar onde cada Ministério vai ajudar nesse processo. O que não é razoável é que o Paraguai e Bolívia, de onde vem boa parte da maconha, cocaína e armas, tenham relação diplomática com o Brasil, comércio com o Brasil e não tomem uma postura mais dura com relação a isso”. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que vai mudar o foco, que agora ficará centrado nas fronteiras. Ele disse que, na próxima semana, o governo vai editar uma Medida Provisória para decuplicar a Força Nacional, aumentando seu efetivo de 1.500 policiais para 15.000 policiais. Afirmou: “A Força Nacional vai ser utilizada para policiamento ostensivo e preventivo. Mas vamos tentar não desfalcar os Estados, que hoje cede um número de policiais para a Força Nacional. Eu redigi e o presidente Temer concordou. O presidente vai editar uma Medida Provisória permitindo que nós chamemos para a Força Nacional policiais com até cinco anos de inatividade, que acabaram de sair. O policial que tem uma aposentadoria especial. Com isso, a gente consegue ampliar o efetivo da Força Nacional, que tem até 1,5 mil policiais. A intenção é que esse efetivo chegue a 15 mil homens e possa focar na segurança das fronteiras. Nada impede que a Força Nacional possa ser usada em emergências”.

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