segunda-feira, 15 de agosto de 2016

BNDES quer conselheiro independente nas empresas em que tem participação


A nova gestão do BNDES decidiu mudar a política de indicações para o conselho de administração de empresas nas quais o banco tem participação por meio do BNDESPar, privilegiando a aposta em conselheiros independentes. Um primeiro passo neste sentido foi dado com a indicação de Marcos Duarte e Ricardo Reisen para duas vagas que estavam desocupadas no conselho da Oi. Os dois foram aprovados por unanimidade na última sexta-feira (12). De acordo com a diretora do BNDES, Eliane Aleixo Lustosa, a idéia é indicar conselheiros independentes com experiência em governança corporativa, "que possam agregar valor às empresas". "Já definimos nossa política de indicações. Falta acertar detalhes, como tempo de permanência (dos conselheiros)", disse ela, durante evento sobre governança corporativa de fundos de pensão, promovido pelo banco. Segundo ela, a política tem por base o conceito de conselheiro independente da Lei das Estatais, que proíbe qualquer relação com empresas públicas — seja como contratado ou fornecedor. "Os novos conselheiros têm de olhar o interesse da empresa e olhar questões de interesse do banco", afirmou, citando a sustentabilidade entre essas questões. Ao fim de 2015 BNDESPar tinha em sua carteira ações de 116 empresas, segundo o relatório da administração referente às atividades daquele ano. Depois da saída do presidente anterior do banco, o petista Luciano Coutinho, o BNDES está sem representante no conselho de administração da Petrobras.

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