quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Henrique Capriles denuncia cerco de grupos armados do governo genocida bolivariano em aeroporto venezuelano


O líder opositor venezuelano Henrique Capriles denunciou ter ficado sitiado por quatro horas por grupos armados ligados ao chavismo ao chegar na quarta-feira ao aeroporto da Ilha de Margarita, no Norte do país. No mesmo dia, milhares de manifestantes voltaram às ruas do país para exigir a realização de um referendo revogatório contra o ditador bolivariano Nicolás Maduro. “Já saímos. Ficamos quatro horas cercados por grupos armados do governo”, disse Capriles em um vídeo exibido na rede social Periscope na quarta-feira. O ex-candidato à presidência responsabilizou diretamente o ditador Maduro pelo incidente no aeroporto internacional Santiago Mariño, no estado de Nueva Esparta, ao acusá-lo de “buscar um morto”. “É muito grave o que fez o governo de Maduro”, completou Capriles. Capriles divulgou um vídeo no qual alertava que estava sitiado por “grupos armados do governo, encapuzados (...) Aqui há pessoas, há crianças, não sou apenas eu”. A denúncia foi feita dias depois de um protesto contra o ditador Maduro em Villa Rosa, periferia de Porlamar, maior cidade de Margarita. Segundo vídeos divulgados por líderes da oposição, os manifestantes cercaram o ditador, fazendo panelaço, durante o trajeto que ele percorria a pé. O líder opositor explicou que negociou com as autoridades aeroportuárias a saída das pessoas que estavam retidas no local, mas que ele permaneceu no aeroporto ao lado de deputados e prefeitos opositores. Entre sexta-feira e sábado da semana passada, 30 pessoas foram detidas após o protesto contra Maduro em Villa Rosa. Todas foram libertadas, com exceção do jornalista chileno-venezuelano Braulio Jatar.

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