quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Hitler era um drogado, viciado em cocaína, heroína e outras drogas pesadas, e tomava decisões sob o embalo de drogas


Adolf Hitler usava drogas como cocaína, heroína, metanfetamina e morfina, indicou o autor de um livro sobre o abuso de estimulantes durante o período da Alemanha nazista, Nornam Ohler. Segundo o especialista, algumas das mais importantes decisões foram tomadas pelo Führer quando ele estava sob o efeito dessas drogas. O autor alemão se baseou em arquivos históricos encontrados em Berlim, como diários do médico pessoal de Hitler, Theodor Morell, para escrever sua obra Blitzed (algo como intoxicado ou “chapado” e também uma referência ao blitzkrieg, a tática de guerra-relâmpago nazista). Segundo os registros, o ditador nazista inicialmente injetava vitaminas para se sentir mais disposto, mas depois passou a usar esteróides e hormônios para curar doenças, até chegar ao uso de cocaína e de um derivado da heroína, a partir de 1943. “Chegou a um ponto de evasão da realidade que suas ilusões de tomar o mundo inteiro foram escancaradas e mostradas como eram: meras ilusões, completamente fora da realidade”, afirmou Ohler. De acordo com o escritor, é possível até observar efeitos da abstinência em vídeos mais próximos do final da Segunda Guerra, quando o acesso a drogas era mais restrito e Hitler tremia durante os discursos. Ohler relatou um episódio específico em que, durante uma reunião com o ditador italiano Benito Mussolini, em julho de 1943, um eufórico Hitler falou ininterruptamente até convencer o fascista a não apresentar sua rendição aos Aliados. Segundo o especialista alemão, nesse dia o nazista havia utilizado uma droga sintética derivada do ópio, semelhante à heroína. “A situação começou a ficar um pouco constrangedora porque ele realmente estava louco”, comentou. O autor afirma também que a Batalha das Ardenas foi arquitetada e comandada por Hitler quando ele estava sob o efeito de cocaína. O episódio citado no livro tratou-se da contraofensiva alemã lançada no final de 1944, usada como um último recurso pelos nazistas contra os Aliados. Ohler afirmou que, ironicamente, Hitler costumava pregar vários tipos de abstinência, inclusive a sexual. Também não bebia café, aboliu a carne de sua alimentação e dizia que “quanto mais um homem sobe na vida, mais precisa se abster”.

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