terça-feira, 25 de outubro de 2016

Morre Carlos Alberto Torres, o capitão do tricampeonato no México, na maravilhosa seleção nacional de 1970




Morreu nesta terça-feira o ex-jogador Carlos Alberto Torres, ídolo do Santos e da seleção brasileira. O ex-atleta de 72 anos, capitão da seleção brasileira no tricampeonato mundial em 1970, foi vítima de infarto fulminante. Considerado um dos melhores laterais de todos os tempos, foi reverenciado por sua classe e também por sua liderança. Ficou eternizado como o “capita” da seleção que contava com craques como Pelé, Tostão, Rivelino, Clodoaldo, Gerson, e conquistou a taça Jules Rimet, após a vitória sobre a Itália, na final da Copa de 1970. Nascido no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1994, Carlos Alberto iniciou sua carreira no Fluminense e se consagrou no Santos e na seleção brasileira. Ainda atuou por Botafogo e Flamengo e clubes dos Estados Unidos, incluindo o New York Cosmos, em nova parceria com o velho amigo Pelé. Carlos Alberto conquistou uma infinidade de títulos. Viveu o auge de sua carreira no Santos, entre 1964 e 1971, conquistou o Campeonato Brasileiro em 1965 e 1968, cinco Estaduais (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), o Torneio Rio-São Paulo em 1966 e a Recopa Sul-Americana em 1968. Atuou ainda pela equipe do Fluminense conhecida como “A Máquina”, na década de 70, pelo qual faturou o Campeonato Carioca em 1975 e 1976. Carlos Alberto também teve uma vitoriosa carreira como treinador. Conquistou o Campeonato Brasileiro de 1983 dirigindo o Flamengo, a Copa Conmebol de 1993 pelo Botafogo, e o Campeonato Carioca pelo Fluminense, em 1984. Ele foi o mais jovem capitão brasileiro a erguer o troféu de campeão do mundo: tinha 25 anos quando subiu as escadas do Estádio Azteca de peito estufado. Foi dele o último gol da vitória por 4 a 1 – um lance belíssimo, depois de arrancada de Clodoaldo e passe mágico de Pelé. Em sua última entrevista, em junho de 2014, Carlos Alberto contou o sentimento de quando recebeu das mãos do presidente do México, Gustavo Díaz Ordaz, a taça Jules Rimet. “Fui tomado por uma alegria indescritível. Beijei a taça instintivamente antes de erguê-la com as duas mãos. Tinha pensado antes do jogo sobre esse momento, mas, quando chegou a hora, não me lembrei de nada. Fui muito espontâneo.”

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