segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Rede, de Marina Silva, dá vexame, mas ainda pode ganhar Macapá

Partido que pretendia ser diferente disso tudo que está aí é, de fato, tão diferente, que fez apenas cinco prefeituras

Por Reinaldo Azevedo - Não é só Lula que tem muito a lamentar, não. Marina Silva, a líder máxima da Rede, também assiste a um belo vexame. Em Macapá, Clécio Luís vai disputar o segundo com Gilvan Borges: obtiveram, respectivamente, 44,59% e 26,37%. Simulações de segundo turno, até a semana passada, apontavam a possibilidade de a Rede vencer. E quase nada mais resta a comemorar. Atenção! Aquela é dada como uma forte candidata à Presidência em 2018 conseguiu eleger cinco prefeitos, menos do que legendas de que quase nunca ninguém ouviu falar, como PRP (19), PTdoB (15), PTC (15), PEN (14), PRTB (10) e PSDC (9). No Rio, o ex-petista e sempre buliçoso Alessandro Molon conquistou mísero 1,43% dos votos: 43.426 votos. Dificilmente conseguiria se eleger vereador. Alguma legenda de esquerda se saiu relativamente bem, dentro da miséria geral, além do PSOL, que disputará duas capitais? Acreditem: dentro do seu naniquismo, o PCdoB. Jandira Feghali, a barulhenta candidata do partido no Rio de Janeiro, viu seu eleitorado se esfarelar. Terminou a jornada com 3,34% dos votos apenas — muito bom para uma vereadora… Mas o PCdoB saltou de 51 para 80 prefeituras. Se algum comunista ainda quiser comemorar…

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