quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Senado pede habeas corpus para diretor da Polícia, mas Justiça nega


O juiz Italo Fioravanti Mendes negou um pedido de habeas corpus para o diretor da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, preso na Operação Metis, na última sexta-feira (21). O autor da solicitação no Tribunal Regional Federal foi o próprio Senado, com o advogado da Casa, Alberto Cascais. Para defender o preso, Cascais afirmou que o Brasil é 'extremamente vulnerável' em questões de segurança de informações e de 'arapongagem'. Na ação impetrada para tentar libertar o diretor, a defesa também argumentou que não houve nenhuma atuação ilegal de Carvalho e disse que todas as varreduras realizadas fazem parte das atribuições da Polícia do Senado, já que buscam 'grampos ilegais'. O advogado anexou uma série de pedidos de senadores para missões do mesmo tipo entre 2005 e 2010, como forma de legitimar as atividades recentes. "Não se pode ignorar que o Brasil é um país extremamente vulnerável em matéria de segurança de informações e de escutas ilegais –popularmente referidas como "arapongagem". Essas escutas ilegais são combatidas não apenas pelo Senado, mas por todos os órgãos de cúpula da República", escreveu Cascais no processo. De acordo com investigação da Polícia Federal, Pedro Carvalho e outros três policiais atuaram no sentido de atrapalhar a Lava Jato.

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