quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Deputado federal Afonso Hamm se opõe a tremenda negociata envolvendo privatização do carvão gaúcho



O deputado federal gaúcho Afonso Hamm, que é vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral, fez um fortíssimo pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados em defesa da estatal Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e contra a sua privatização. Hamm relatou que esteve reunido com os representantes do Sindicato dos Mineiros de Candiota, quando reafirmou seu posicionamento contrário a privatização. O parlamentar comentou sobre a importância do movimento “Eu digo Não a privatização. Energia Gaúcha Unida” e que tem apoio do deputado junto ao Sindicato e Associação Pró-Carvão. “A CRM é suporte estratégico na geração de energia firme utilizando carvão mineral, além na geração de empregos”, afirmou Hamm ao relatar que essa empresa não deve ser privatizada porque tem condições de ser autossuficiente, de participar dos leilões, da exploração do carvão e de promover a segurança energética tão estratégica para o País. As reservas de carvão mineral da companhia são de mais de 1,5 bilhões de toneladas e, nos valores atuais da tonelada de carvão, que é negociado a R$ 56,00, representa uma reserva de 84 bilhões de reais, recursos que poderão reverter em alta rentabilidade ao Estado, com domínio de 100% das ações desta estatal gaúcha. As reservas em concessão para a CRM são capazes de garantir energia ao Rio Grande do Sul por cerca de 240 anos. A estatal é pequena e tem pouco significado econômico atualmente. Mas, o que importa são os ativos que ela tem em seu domínio. A CRM tem ativos que a tornariam uma espécie de Petrobras, produzindo muito energia a partir do carvão. Do craqueamento do carvão gaúcho poderá ser extraída a gasolina, o gás, o óleo diesel, e mais cerca de 30 subprodutos, com alto grau de pureza, que são essenciais para o funcionamento e a produção da indústria petroquímica. O gas extraído do carvão, conduzido por gasodutos, poderá alimentar usinas térmicas que produzirão energia elétrica. O carvão pode tornar o Rio Grande do Sul liberto da dependência energética, principalmente da cara energia elétrica importada de Itaipu, paga em dólar. São cada vez mais intensos os rumores de que o governo gaúcho, do muito incompetente, omisso e inapetente governador, estaria preparando a privatização da CRM. Vale dizer que a CRM é muito mais valiosa do que CEEE, CEEE e Corsan juntas. Bucaneiros já se avivam no mercado gaúcho para levar a CRM de total barbada, o que seria um crime inominável contra os interesses de toda a população gaúcha.  

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