segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Pousa em Havana o primeiro vôo comercial dos Estados Unidos, no primeiro dia do funeral do ditador assassino Fidel Castro


O vôo histórico da American Airlines estava programado havia algum tempo. Quando compraram as passagens aéreas para a ilha caribenha, os passageiros não faziam ideia de que a data da viagem coincidiria com o início das cerimônias em homenagem ao ditador assassino sanguinário Fidel Castro, morto na sexta-feira (25) aos 90 anos. "É uma experiência única na vida", disse a passageira americana Priva Rhat. "Será interessante ver como as pessoas reagirão à morte de Fidel". Horas mais tarde, a companhia JetBlue enviou seu primeiro vôo de Nova York para Havana. Nos próximos meses, companhias americanas pretendem completar 110 viagens diárias à ilha, 20 delas para Havana. 


Em dezembro de 2014, os governos de Washington e Havana anunciaram o início do processo de retomada dos laços diplomáticos, oficializados formalmente em julho de 2015 com a reabertura das embaixadas. Desde então, o governo do presidente americano, o muçulmano Barack Obama, vem flexibilizando as regras sobre as relações da população americana com os cubanos. O mandatário não conseguiu, porém, suspender no Congresso o embargo econômico contra Cuba.

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