quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Videversus não aceita a "graninha" do governo Sartori, Videversus prefere continuar independente


O editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, que já edita há 14 anos esta página, com a média de 20 mil acessos diários, recebeu nesta terça-feira o e-mail reproduzido acima. A agência Centro, que foi fundada e pertence basicamente a Tadeu Viapiana, atende ao governo do Estado, comandado pelo muito incompetente e inapetente governador José Ivo Sartori, do PMDB. Tadeu Viapiana já foi filiado ao PMDB, e chefiou o gabinete do então deputado estadual Antenor Ferrari (presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, ex-diretor geral da Fepam), atualmente presidente do Diretório Municipal do PMDB em Porto Alegre (aquele em cujo banheiro foi assassinado o comunista Plinio Zaslawski, ex-militante do MR8, durante a campanha eleitoral). O e-mail foi expedido para o editor de Videversus no mesmo dia em que ingressou na Assembléia Legislativa o muito atrasado pacote de reforma do Estado produzido por Sartori e sua equipe. O editor de Videversus ainda na segunda-feira, em matéria que está publicada no blog sob o título "Governo Sartori lança um pacote anticrise igual ao parto da montanha, é só marquetagem para a arquibancada", expressou sua opinião sobre o assunto, indubitável, conforme já expressa o título. Está convencido de que a iniciativa não passa de mais uma jogada de propaganda, marquetagem vulgar, com a qual pretende iludir a opinião pública gaúcha e demonstrar que não está parado, o que efetivamente ocorre. O governo de José Ivo Sartori é muito incompetente e inapetente, não tem vontade de governar e fazer o que é necessário, no tempo certo. Já se foi metade do tempo da administração, o estado faliu completamente, a insegurança é total no Rio Grande do Sul, o serviço de atendimento à saúde pública é uma calamidade só, e a educação pública naufragou totalmente. Então agora, quando verificou a extensão do desastre político apontada pelos resultados das urnas, e diante do inevitável, a falta de dinheiro para pagar o 13º salário dos funcionários públicos, sem pagar os salários de dezembro, e sem pagar o terço de antecipação salarial de saída de férias dos servidores do Estado, diante da hecatombe que se avizinha, ele faz mais uma daquelas que Videversus catalogou como "embaixadinha" para a torcida, ao estilo "braulesco". Quem gosta de futebol e viu Bráulio jogar na década de 70, sabe que este atacante era adorado pela torcida do Internacional na arquibancada pelas suas jogadas de efeito, mas sem efetividade no ataque. O deputado estadual Ibsen Pinheiro, atual presidente estadual do PMDB e membro da força-tarefa do Internacional que tenta evitar a queda do time para a segunda divisão, entende perfeitamente do assunto, porque era um dos "cardeais" do Internacional que reformou aquele time e excluiu Braulio do mesmo. Não é que o pacote de medidas de Sartori seja incorreto. É que ele é todo fora de tempo, ele não passa de mais uma "embaixadinha" de Braulio para alegria enganadora da arquibancada. Ele não surtirá efeito, ele é tardio, ele é inútil. Os aliados de Sartori já perceberam que seu governo é uma total inutilidade, desprovido de vontade política, de iniciativa, e já resolveram abandoná-lo, principalmente logo depois do poderoso recado das urnas dado em outubro. Rigorosamente, o incompetente e inapetente Sartori deveria sofrer impeachment. Mas, evidentemente, todos os partidos representados na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul evitarão esta saída, tratarão de fazer "sangrar" até a última gota o governo Sartori, e aprofundarão o fim do ciclo de hegemonia do PMDB na política gaúcha (desde a redemocratização do País, em 1982, realiza o quarto governo no Estado, sem nunca ter oferecido uma saída efetiva para os gaúchos; o PMDB nunca apresentou um efetivo projeto de transformação para o Estado, que já vive esta crise estrutural de suas finanças há no mínimo 35 anos, na chamada crônica da falência anunciada há muitas décadas, e finalmente efetivada). Voltando ao assunto do e-mail: evidentemente, trata-se de uma vulgar tentativa de agente a serviço de Sartori de silenciar por meio de "dinheirinho" um crítico contumaz. O editor de Videversus, jornalista Vitor Vieira, repudia essa proposta e a rejeita. Não há dinheiro proposto pelo governo do muito incompetente e inapetente José Ivo Sartori (PMDB) que possa paralisar as críticas de Videversus. Já se passou o período em que Sartori poderia ter buscado um diálogo com o jornalista Vitor Vieira. E isto deveria ter se dado lá no começo do governo. Mas, quando ele preferiu realizar convescotes dentro do Palácio Piratini com um grupinho de jornalistas amansados, e ouvir o "gerenciador de crises" José Barrionuevo, além de notórios jornalistas petistas, então ficou evidente que não havia mesmo mais conversa possível. O governo Sartori acabou, e acabou antes mesmo de começar. Se faltava alguma prova disso, o e-mail acima é a mais cabal demonstração do fato. 



E tem mais: Videversus denunciou que a licitação da publicidade do governo de José Ivo Sartori, do PMDB, estava viciada. E provou, publicando, antes da abertura dos envelopes, o nome das agências de propaganda que seriam vitoriosas. Acertou em cheio. Moove, de José Luis Monteiro Fuscaldo, e Centro, de Tadeu Viapiana. A publicação não comoveu os procuradores, promotores e delegados do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, do Ministério Público estadual e da Polícia Civil. Ninguém se moveu para, de ofício, diante desta comunicação pública, investigar o que estava ocorrendo. Mas, Videversus cumpriu sua obrigação. Não iria agora se dobrar por "merrecas" lançadas pelo governo de José Ivo Sartori. Mais do que isso: é verdadeiramente assombroso que não haja dinheiro para pagar os salários dos funcionários públicos, mas exista disponibilidade em caixa para bancar o pagamento de toda esta mídia destinada a aprovar um pacote atrasado de medidas propagandísticas de um governo que já acabou sem ter começado. Videversus rejeita, de público, a proposta de "graninha" do governo Sartori. Videversus prefere seguir independente.   


Nenhum comentário: