sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Estados terão teto de gastos obrigatório e a cobrança de uma previdenciária maior, diz ministro Henrique Meirelles


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que os governadores aceitaram criar um teto para gastos públicos locais, além de aumentar as alíquotas previdenciárias estaduais, para ajustar as contas públicas. Segundo o ministro, os gastos estaduais deverão ser reajustados pela inflação ou pelas receitas líquidas, o que for menor, semelhante ao que a União quer adotar. No caso do governo federal, o crescimento dos gastos públicos serão limitados à inflação do ano anterior por 20 anos. “O importante é que Estados estão comprometidos com ajuste fiscal”, afirmou Meirelles. O ministro disse ainda que os recursos da multa com a regularização dos ativos no Exterior, conhecida como repatriação, serão divididos com os governadores “dentro do conceito que os Estados farão ajuste fiscal e estrutural”. Ao todo, serão 5 bilhões de reais. Mais cedo, governadores de Estados em crise fiscal se encontraram com o presidente Michel Temer e assumiram o compromisso de reequilibrar suas contas em dez anos, relaxando um pacto inicial de congelar imediatamente as despesas e reduzir as folhas de pagamento.

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