quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

BNDES destrava mais um contrato suspenso pelo efeito da Lava-Jato

O Aqueduto do Chaco, na Argentina, foi o segundo dos 25 contratos de exportação de serviços de engenharia com desembolsos suspensos, desde maio do ano passado, por conta do escândalo da Lava-Jato, destravados agora pelo BNDES. A obra da construtura OAS, empreiteira propineira do Petrolão do PT, não será mais financiada pelo banco de fomento brasileiro. Os recursos virão de um banco local. O BNDES, no entanto, tem 70% do financiamento de US$ 165 milhões a receber. No fim de dezembro, o BNDES havia retomado os desembolsos destinados à construção do Corredor Logístico que liga Puente San Juan I a Goascorán, em Honduras, que tem à frente a Construtora Queiroz Galvão, também empreiteira propineira. Segundo o banco, a empresa cumpriu os requisitos estabelecidos para a retomada do financiamento: percentual de avanço físico da obra; participação de outras instituições no financiamento; impacto de novos desembolsos no aumento da exposição e do risco de crédito; e assinatura de um termo de compliance no qual exportador e importador se comprometem a cumprir a finalidade da aplicação dos recursos financiados pelo banco. Em nota, o BNDES ressalta ainda que os critérios levam em consideração consultas à Advocacia Geral da União (AGU) e aos demais órgãos do sistema de apoio oficial às exportações. Ainda há 23 contratos com desembolsos suspensos em análise pelo banco.

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