terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Iata diz que ordem de Trump impede a entrada de pilotos e comissários nos Estados Unidos


A proibição de viagens dos Estados Unidos para pessoas com nacionalidade de sete países do Oriente Médio pegou a indústria aérea despreparada, com a tripulação de vôo desses locais também proibida de entrar no país, disse no sábado a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). A Fiscalização de Alfândega e Proteção de Fronteira dos Estados Unidos informou ao grupo que os portadores de passaportes de países como Irã e Iraque, incluindo a tripulação de cabine, serão impedidos de entrar nos Estados Unidos, informou a Iata por e-mail às companhias aéreas membros. O e-mail destaca a confusão das companhias aéreas sobre a situação, bem como o desafio de agenda que algumas tripulações podem enfrentar. As companhias aéreas também podem perder negócios, citando como exemplo os cerca de 35 mil viajantes do Irã que visitaram os Estados Unidos em 2015, de acordo com o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. "Grande parte desse desenvolvimento ocorreu no fim de semana e em um momento em que a equipe de Facilitação da Iata esteve em viagem de serviço. Infelizmente, nossa resposta foi mais lenta do que gostaríamos", diz o email. "Inúmeras (questões) ainda precisam ser resolvidas". O decreto do presidente Donald Trump proíbe a entrada por 90 dias de viajantes com passaportes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

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