quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Maior grupo de concessões da Europa mira aeroportos no Brasil


O maior grupo de construção e concessões da Europa, o francês Vinci, está buscando oportunidades para crescer em concessões de aeroportos no Brasil e na Indonésia, afirmou nesta quinta-feira (19) o presidente-executivo da empresa, Xavier Huillard. A companhia, que opera atualmente 35 aeroportos no mundo, também está de olho em oportunidades na Indonésia e na Índia, onde vai enviar nas próximas semanas uma oferta para a construção de novo aeroporto de Mumbai. "Nos associamos com a Tata para o novo aeroporto de Mumbai (...) Vamos enviar a proposta nas próximas semanas", disse. A Vinci tem avançado em concessões de mercados de expansão mais acelerada e mais lucrativos, como aeroportos e rodovias fora da França, bem como em acordos de engenharia em energia, como forma de responder à fraqueza do mercado doméstico. Em novembro, o governo anunciou as regras para a primeira rodada de privatização do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) com a venda dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre. A estatal Infraero não participará dessa vez. O leilão está marcado para 16 de março de 2017 e os lances mínimos somarão R$ 3 bilhões. Os valores mínimos esperados para os aeroportos serão de R$ 1,44 bilhão (Fortaleza), R$ 1,24 bilhão (Salvador), R$ 212 milhões (Florianópolis) e R$ 112 milhões (Porto Alegre). O prazo para a concessão do aeroporto de Porto Alegre será de 25 anos. Os demais valerão por 30 anos. Muito provavelmente não aparecerá interessado pelo aeroporto da capital gaúcha, porque é uma arapuca sem futuro, sem possibilidade de expansão do tamanho da pista, devido à camada de até seis metros de altura de lixo do aterro da zona norte que se encontra no local. 

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