quinta-feira, 6 de abril de 2017

Delator da Odebrecht diz ter pago R$ 2 milhões para o peemedebista Henrique Eduardo Alves



O ex-presidente da propineira Odebrecht Ambiental, Fernando Cunha Reis, afirmou, em seu acordo de delação premiada, que doou R$ 2 milhões para o caixa dois da campanha do peemedebista Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014. Henrique Eduardo Alves ( o "Asa da Graúna", como é conhecido por seus cabelos pretos pintados) perdeu a eleição no segundo turno para Robinson Faria, candidato do PSD. O pedido de contribuição foi feito, segundo o delator, em uma reunião entre ele, Alves e Eduardo Cunha. O encontro teria acontecido no dia 6 de setembro de 2014 no gabinete de Eduardo Cunha, na Câmara. A doação teria sido paga em dinheiro vivo e viabilizada por meio do setor de operações estruturadas da Odebrecht, o chamado departamento de propinas da empresa. Henrique Eduardo Alves foi ministro do Turismo do governo Dilma Rousseff entre abril de 2015 e março de 2016. Saiu do cargo ao apoiar o impeachment da mulher sapiens petista. Voltou à pasta em 12 de maio de 2016, com a chegada de Michel Temer ao Palácio do Planalto. Sua segunda passagem pelo ministério, porém, não durou muito. Henrique Eduardo Alves pediu demissão em 16 de junho de 2016, após vir a público que ele havia sido citado na delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Machado disse ter pagado propina de R$ 1,55 milhão a Henrique Eduardo Alves entre os anos de 2008 e 2014. 

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