segunda-feira, 17 de abril de 2017

Marcelo e Mantega: encontros sem câmeras

Marcelo Odebrecht, na sua delação à PGR, disse que costumava encontrar-se com Guido Mantega em São Paulo, na Caixa Econômica Federal e, depois, no Banco do Brasil, onde Mantega dispunha de um andar inteiro. No Banco do Brasil, Mantega podia receber quem ele quisesse, sem nenhum registro, porque as câmeras de segurança também foram desligadas, como noticiamos em 10 de fevereiro: Mantega despachava sem câmeras na sede paulista do BB
No dia 31 de janeiro, publicamos o seguinte post (está em itálico):
O Antagonista descobriu que, em 2010, pouco tempo depois de Aldemir Bendine assumir a presidência do Banco do Brasil, as câmeras de segurança do andar do seu gabinete paulista foram desligadas. Para lembrar, no ano anterior, as câmeras de vigilância do Palácio do Planalto foram removidas, como revelou o general Sérgio Etchegoyen. Portanto, assim como ocorreu no Planalto, não há qualquer registro de quem foi visitar Aldemir Bendine na sede paulista do BB. Agora a continuação: Já na presidência de Dilma Rousseff, o gabinete paulista de Aldemir Bendine foi transferido do sétimo para o décimo oitavo andar no mesmo prédio da Paulista que sediava o Banco do Brasil. E quem passou a despachar no sétimo andar antes ocupado por Aldemir Bendine? Resposta: Guido Mantega, então ministro da Fazenda. O gabinete do ministro em São Paulo saiu do prédio da Caixa Econômica Federal, também na Avenida Paulista, e foi para o do Banco do Brasil. Em geral, Mantega usava o gabinete paulista na tarde de quinta-feira e às sextas. Assim como no caso de Aldemir Bendine, sem câmeras de segurança ligadas para registrar quem o visitava.

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