sexta-feira, 12 de maio de 2017

Petrobras diz não haver evidência de que o petista Aldemir Bendine cometeu irregularidades na estatal; a Petrobras nunca viu nada durante 13 anos de regime petralha


O diretor de governança da Petrobras, João Elek, afirmou nesta quinta-feira (11) que não há evidências de que o ex-presidente da companhia, o petista Aldemir Bendine, tenha cometido irregularidades durante sua gestão. Bendine foi citado em delações de executivos da Odebrecht, que o acusam de pedir vantagens indevidas de empresas do grupo entre 2014 e 2015. "Não temos nenhuma evidência de que isso tenha qualquer tipo de relação com as atividades que ele exerceu aqui dentro", disse Elek, em entrevista para detalhar o balanço da companhia. Segundo ele, a companhia avaliou o caso após as denúncias e "nada se comprovou". O executivo frisou ainda que a subsidiária da Odebrecht citada na delação, a Odebrecht Ambiental, já estava impedida de fazer negócios com a Petrobras durante a gestão Bendine. Na época da delação, o ex-presidente da Petrobras negou ter pedido vantagens indevidas. Elek diz que a Petrobras está finalizando negociações para a implantação de sistemas de governança nos fornecedores investigados pela Operação Lava Jato, o que pode acelerar a retirada de algumas empresas da lista negra da estatal. Ele não citou nomes, limitando-se a dizer que o processo será concluído em breve. A credibilidade de "investigações" realizadas pela Petrobras, ou pela sua empresa de auditoria externa, é zero, porque ninguém foi capaz, durante 13 anos, de detectar o gigantesco assalto que estava sendo praticado contra a companhia pelo regime petralha. 

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