quarta-feira, 14 de junho de 2017

Conselho Federal de Enfermagem cassa registro de Graciele Ugolini, a madrasta que matou o menino Bernardo Boldrini


Última instância do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o Colégio de Presidentes julgou nesta terça-feira (13) o processo ético-disciplinar contra a enfermeira Graciele Ugulini, que responde por homicídio qualificado pela morte do enteado, o menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril de 2014, aos 11 anos. O Cofen decidiu pela cassação do registro da enfermeira por 30 anos, acompanhando o parecer do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), encaminhado em agosto de 2016. O presidente do órgão regional, Daniel Menezes de Souza, fez a sustentação oral e pediu a manutenção da pena.

No ano passado, os conselheiros do Coren-RS votaram por unanimidade pela cassação do direito ao exercício profissional de Graciele, ao entender que a enfermeira infringiu artigos do código de ética da profissão. A plenária concluiu que ela participado de atos premeditados, com o objetivo de causar a morte de Bernardo Boldrini, utilizando-se de seu conhecimento técnico na área para tirar a vida criança.

Segundo o presidente do Coren-RS, Daniel Menezes de Souza, todo o processo de levantamento das provas testemunhais e análise dos documentos fornecidos pela Justiça foram feitos de forma criteriosa pelos conselheiros designados pelo corpo jurídico da instituição. Souza também lembrou a prerrogativa do conselho em zelar pela conduta ética da categoria. 

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