terça-feira, 11 de julho de 2017

Briga de relator com correligionário Darcísio Perondi quase acaba em agressão física


Depois de ler seu parecer pelo aceitação da denúncia contra Temer, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi provocado por um colega de partido e em resposta disse que sua vontade era partir para as vias de fato com o correligionário. A briga aconteceu porque o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) tão logo Zveiter se levantou da mesa apertou sua mão e disse: "Você foi um bom promotor", provocou, virando-se imediatamente de volta à mesa. Irritado, Zveiter deu dois tapões nas costas de Perondi, e respondeu: "Eu só não te dou um soco agora, porque você é um merda". Os brasileiros já sabem de que tipo de barro são constituídos os deputados federais. 

Zveiter alardeia que faixa preta de jiu-jitsu. Mas é um velho. O triste é que tenha se prevalecido de sua "condição atlética" sobre um companheiro de bancada que está em tratamento de um câncer. Além disso, judoca de fato não usa essa condição para ameaçar colegas. Depois dessa troca de "gentilezas", ainda na sala da Comissão de Constituição e Justiça, onde a sessão ocorria, Zveiter foi até o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) relatar que quase tinha saído no braço com o colega. O assunto ainda rendeu outra discussão acalorada com o deputado Mauro Pereira, outro peemedebista gaúcho, como Perondi. Perguntado sobre o que tinha ocorrido na sala da Comissão de Constituição e Justiça, após o incidente, Zveiter confirmou e explicou por que não partiu para a agressão física com o colega: "Disse a ele que não dispensaria a ele o tratamento dispensado aos moleques que o acompanham". De fato, no fim de sua carreira política, tudo que não faltava a Darcisio Perondi era se apresentar como um dos chefes da "tropa de choque" de Michel Temer. É um melancólico fim de carreira política. 

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