sábado, 15 de julho de 2017

Chefe da Procuradoria argentina é convocada para depor em caso de corrupção do órgão

Um juiz argentino citou para depor a procuradora-geral, Alejandra Gils Carbó, por irregularidades na compra de um edifício para o organismo, informou nesta sexta-feira uma fonte judicial. A procuradora-geral atribui a causa a uma perseguição do governo de Mauricio Macri, que pediu publicamente a sua renúncia. A funcionária deverá comparecer perante o juiz federal Julián Ercolini em 31 de agosto, no último dos interrogatórios de um grupo de 11 pessoas citadas para depor, segundo a agência de notícias da Suprema Corte. O magistrado aceitou o pedido de um procurador para investigar a compra de um imóvel para a Procuradoria de quase 44 milhões de pesos realizada em 2015. Gils Carbó denunciou a "perseguição" por parte do governo do presidente Mauricio Macri, que a acusou de "criar imputações ao governo com seus procuradores". "Não é uma procuradora imparcial como deve ser, é uma militante política que obstruiu as investigações de feitos de corrupção do governo anterior" de Cristina Kirchner, disse o presidente. A procuradora-geral argentina, designada em 2012 com a aprovação do Senado, disse que não renunciará e negou ser militante, ativista ou simpatizante de um partido político.

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