quarta-feira, 19 de julho de 2017

Condenado, aliado de Picciani parece estar longe de cumprir pena



No fim do ano passado, o prefeito de Itaguaí, Carlo Busatto Junior (PMDB), o Charlinho, foi condenado a 14 anos de prisão pelos crimes de fraude em licitação, corrupção passiva e associação criminosa. Mesmo assim, ele parece longe de cumprir a condenação. Em janeiro de 2017, o Ministério Público Federal apresentou recurso para aumentar sua pena, além de requerer o início imediato do cumprimento, independentemente da análise do recurso pelo Superior Tribunal de Justiça. Mas seus advogados, como era de se esperar, estão entrando com recursos até onde é possível. 

Agora em julho, o desembargador Paulo Espírito Santo, então relator do processo, despachou informando que o pedido de execução de pena feito pelo Ministério Público Federal teria que aguardar o julgamento dos embargos, uma vez que a Primeira Turma, da qual ele faz parte, firmou entendimento de que o cumprimento da decisão ocorrerá somente após o julgamento em segunda instância. Além disso, uma eventual prisão de Charlinho seria outro grande revés para o PMDB do Rio de Janeiro, principalmente para o presidente licenciado da Alerj, Jorge Picciani. 

Charlinho é dono da Serramar Empreendimentos e Participações, que integra o quadro societário da mineradora Coromandel, de Picciani. Como se não bastasse, a amizade entre eles vai além dos negócios. Bruna Busatto Callil, filha de Charlinho, é diretora na Alerj.

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