terça-feira, 11 de julho de 2017

Lula pede inclusão de depoimentos e tenta atrasar sentença


Na tentativa de atrasar a iminente sentença a ser proferida pelo juiz Sergio Moro, a defesa do chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula tentou uma última cartada na 13ª Vara Federal de Curitiba e pediu na noite de ontem a inclusão de 11 depoimentos para serem utilizados como “prova emprestada” na ação em que o petista é acusado de ter recebido, apenas no caso relacionado ao tríplex, benesses de 3,7 milhões de reais “oriundas do caixa geral de propinas da OAS com o PT”. Entre os depoimentos que Lula queria anexar ao processo do tríplex está o do empresário Jorge Gerdau. Este empresário é aquele mesmo que prestou serviço ao petismo como conselheiro da Petrobras durante todo o regime criminoso petista e aprovou, entre outras coisas, a compra bandida da refinaria de Pasadena, no Texas.

A iniciativa da defesa do ex-presidente tinha a alegação jurídica de que “a prova emprestada pode ser utilizada para subsidiar o entendimento do Juízo quando tenha sido colhida originariamente com a participação da defesa técnica do acusado e não configure único elemento a embasar a motivação da decisão judicial”. O juiz Sergio Moro, porém, negou de pronto o pedido, informando que “a instrução já se encerrou faz tempo, as alegações finais foram apresentadas e o processo está concluso para sentença”. “Descabe o pretendido nessa fase e os depoimentos referidos sequer são relevantes para o julgamento da presente”, afirmou Moro. 

A defesa de Lula ainda precisa ser intimada da decisão de Moro antes de o chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula receber a primeira sentença na Operação Lava-Jato.

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