domingo, 9 de julho de 2017

Na guerra de dedodurismo, Mantega retruca e diz que quem representava os interesses do mercado era o corrupto "porquinho" trotskista Antonio Palocci

A defesa de Guido Mantega afirma que "causa estranheza" a informação de que o corrupto trotskista "porquinho" Antonio Palocci pretende envolvê-lo em um suposto esquema com os bancos em sua delação premiada. "Qualquer caixa de agência bancária do País sabe que quem representava os interesses do mercado financeiro era o próprio Palocci" diz o advogado Fábio Tofic Simantob. "Guido Mantega, pelo contrário, assumiu sempre posições que desagradavam os bancos, a ponto de ser demonizado. Não houve pessoa mais execrada pelo mercado do que Mantega. A informação, por isso, não faz nenhum sentido", segue ele. O advogado faz referência a divergências entre o ex-ministro e os bancos no período em que ele comandou a economia do País, de março de 2006 a janeiro de 2015.

Em 2008, por exemplo, Mantega baixou uma medida provisória elevando de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) devida por instituições financeiras. Em um ensaio para o livro "As Contradições do Lulismo", o jornalista petista André Singer lista uma série de embates entre Mantega e os bancos. Segundo ele, "enquanto Lula foi conciliador", o governo Dilma decidiu "entrar em combate com frações de classe poderosas", tensionando "o pacto estabelecido com o setor financeiro"

Ele relata, por exemplo, que na era Dilma/Guido Mantega o governo pressionou os bancos privados a baixarem os spreads, diferença entre as taxas que eles pagam quando captam dinheiro e as que cobram quando emprestam. Mantega dizia que os spreads eram "absurdos" Em outra medida que desagradou o setor, o Banco do Brasil fez uma redução agressiva nos juros em 2012 e elevou os limites de várias linhas de crédito para empresas e consumidores com o objetivo, segundo relatou a Folha na época, "de acirrar a concorrência com Itaú, Bradesco e Santander e estimular a economia". Tudo isso é lorota, todos eles são culpados do grande desastre econômico e moral que atingiu o Brasil, e jogaram o País na pior recessão de toda a sua história, produzindo 15 milhões de desempregados. 

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