segunda-feira, 17 de julho de 2017

O histórico do doleiro Lucio Bolonha Funaro, operador de Sérgio Cunha e do PMDB

O Antagonista resume episódios protagonizados pelo doleiro atualmente preso Lúcio Funaro, com base em matéria da Folha:
– Chutou uma cadeira e empurrou o advogado José Pedro Cavalheiro, que iniciara no bar de Paulo Martins, em Vargem Grande do Sul-SP, uma conversa sobre a reportagem segundo a qual Funaro havia declarado ao MP que José Dirceu ou o PT receberam R$ 500 mil de propina pela indicação de diretores para o fundo de pensão dos funcionários das Companhias Docas.
– “Ao ver Funaro intimidando os clientes, o dono do bar atravessou o balcão e, de porrete em punho, expulsou o doleiro do lugar."
– Dois dias depois, Funaro comprou o prédio onde o bar estava instalado por R$ 300 mil, despejou Martins do local e espalhou na cidade que ele não honrava suas contas, o que levou o dono do bar a processá-lo por calúnia e difamação.
– A partir do mensalão, onde apareceu como operador das propinas do Partido Liberal, passou a intimidar jornalistas de Vargem Grande do Sul.
– Funaro voava com seu helicóptero dando rasantes rente ao teto do jornal "Gazeta de Vargem Grande" e da casa do dono, Tadeu Ligabue, por causa das matérias sobre a Operação Satiagraha, que investigava o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, por crimes financeiros, e que prendeu o próprio Funaro em 2008.
"Esse cara é perigoso. Melhor não comentar sobre ele", disse Libague.
– Pelo menos dois delatores da Lava Jato, como lembra a Folha, relataram ameaças graves de Funaro.
O empresário Milton Schahin disse ter ouvido do doleiro: "Você está com câncer, né? Pois vou comer seu fígado com câncer e tudo". 
Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, acrescentou que Funaro ameaçou colocar fogo em sua casa, com os filhos dentro.

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