domingo, 16 de julho de 2017

Segurança em colapso, aumenta o número de presos em delegacias, nas viaturas da Brigada Militar e nos albergues na região Metropolitana de Porto Alegre

A superlotação do Presídio Central de Porto Alegre, que atualmente abriga cerca de 4,8 mil em 1,9 mil vagas, além de deixar o clima tenso na maior cadeia gaúcha, provoca reflexos no trabalho das polícias Civil e Militar durante este final de semana, na Região Metropolitana. O número de presos em delegacias, no Albergue Pio Buck (improvisado como local de triagem) e em viaturas bateu recorde, chegando a 269 no sábado (15). Nove a mais do que o recorde anterior, de 24 de maio. Neste domingo, houve uma pequena queda para 256 no total. Em Porto Alegre, a situação mais crítica é no Albergue Pio Buck. No sábado, havia 86 presos e, no domingo, 81. Como a capacidade é para 45, o excedente fica custodiado em viaturas, no pátio. A carceragem da 2ª DPPA abriga 10 e, a da 3ª DPPA, seis.

Na Região Metropolitana, o caso mais grave é na Delegacia de Pronto-Atendimento de Canoas, que tem 57 homens custodiados, três a menos do que no sábado. As DPPAs de Gravataí, Alvorada, Viamão, São Leopoldo e Novo Hamburgo também abrigam presos. A manutenção de presos em delegacias dificulta o atendimento, além de obrigar os policiais a se dividirem entre suas funções de plantonistas e a custódia. Na Brigada Militar, a situação retira policiais militares e viaturas do policiamento. Essa situação calamitosa existente há muito tempo, e agora agudizada,  acontece porque os governos, políticos e partidos se negam a adotar uma solução simples e barata, que seria a utilização 

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