César Mota Pires, de 67 anos, principal acionista da OAS, morreu de infarto nesta manhã, enquanto caminhava pelas ruas do bairro Pacaembu, em São Paulo. Ele negociava com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada. A OAS foi parar no centro do Petrolão do PT em razão de contratos com a Petrobras e com outros entes estatais que embutiam pagamento de propina, segundo confessou o executivo propineiro Léo Pinheiro, acionista minoritário e ex-presidente da empresa. A empreiteira está no centro do caso do famoso tríplex do Guarujá, que levou o chefão da organização criminosa petista ex-presidente Lula a ser condenado em primeira instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mata Pires se manteve relativamente longe do escândalo, mas não conseguiu sair incólume. Negociava um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, que o pressionava a revelar supostas irregularidades em obras executadas em São Paulo.
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