quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Câmara tirou dinheiro vivo da boca de Marchezan Jr. e bloqueou continuidade do endividamento das contas públicas de Porto Alegre


A rejeição da proposta de aumentaço do IPTU pela Câmara Municipal de Porto Alegre, apresentada pelo prefeito Nelson Marchezan Jr. e costurada escancaradamente em aliança com a bancada do PT, deixou o governo do PSDB sem o monte de dinheiro vivo que imagina alcançar imediatamente. É que, com a aprovação da lei, o prefeito Marchezan Jr. e seu secrectário da Fazenda, o fiscal do ICMS Leonardo Busatto, iriam até o Banrisul e levantariam o montante do aumento no banco. A garantia seria a própria lei, e a receita futura. O que Marchezan Jr. e Busatto fariam com o dinheiro? Pagariam fornecedores que estão com seus recebimentos em atraso e colocariam os salários do funcionalismo em dia. Ou seja, dinheiro bom escoaria pelo ralo imediatamente, sem resolver o problema estrutural do déficit fiscal da prefeitura de Porto Alegre. Nem Nelson Marchezan, nem seu secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, tampouco o aliado PT, estão interessados em enfrentar a questão do reincidente déficit fiscal da prefeitura da capital gaúcha, eles estão repetindo o governo estadual, fazendo mandrakices para rolar com a barriga, o quanto puderem, o endividamento da administração pública municipal. Enquanto a mentalidade fiscalista (neokeynesiana) dos políticos gaúchos não for ultrapassada não haverá solução para as grandes crises fiscais, estadual e municipais, e tampouco haverá futuro para o Rio Grande do Sul e os gaúchos. 

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