domingo, 17 de setembro de 2017

Promotores viram crime na exposição sacrílega e blasfema do Banco Santander


Depois da visita que fizeram ao Banco Santander, na quinta-feira, para observar a mostra Queermuseu, de onde saíram escandalizados, os promotores de Justiça Criminal do Ministério Público Estadual, Alexandre Lipp e Sílvio Munhoz, afirmaram publicamente que, à exceção de algumas obras, a exposição tinha o nítido propósito de erotizar o público alvo e induzi-lo a tolerar condutas como orgias, zoofilia e vilipêndio a símbolos religiosos (crime definido no art. 208 do Código Penal, segundo os procuradores). A nota que distribuíram a seguir foi duríssima e vai ao ponto central dos conteúdos que conduziram aos protestos em Porto Alegre: "A erotização da criança é um facilitador da pedofilia. Além disso, apresentar ao público escolar condutas como zoofilia em um contexto de respeito à diversidade, comunica a mensagem de que essas condutas devem ser aceitas". 


Escolas públicas estaduais foram cúmplices da mostra. Os organizadores que acompanharam a visita entregaram aos membros do Ministério Público o material didático distribuído aos professores para uso posterior em sala de aula e ele não deixa dúvidas sobre a intenção deliberada de doutrinar as crianças. Os promotores Alexandre Lieb e Silvio Munhoz revelaram que eram as próprias escolas que definiam a faixa etária dos alunos visitantes, e que os pais provavelmente não tiveram ciência do conteúdo erótico a que seus filhos foram submetidos: "As escolas fizeram isto sem conhecimento dos país. Para quem ainda tem dúvida, aqui está a prova de que a ausência de restrição etária não foi um descuido. O evento tinha como finalidade a doutrinação amoral do público infanto-juvenil, e os pais que agora tomaram conhecimento disso podem procurar o Ministério Público para a adoção de providências, sobretudo se descobrirem que os filhos participaram de alguma dinâmica sensorial sugerida no evento, o que pode caracterizar crime contra a dignidade sexual".

O Ministério Público já recebeu mais de 20 representações para apuração de delitos como vilipêndio a objeto de culto religioso e apologia de crimes.

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