quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Sartori descobre a América, ele descobriu agora que o Rio Grande do Sul está sendo sobre uma Petrobras, que é o carvão

A criação de uma política estadual do carvão mineral e a instituição do Polo Carboquímico do Rio Grande do Sul foram apresentadas na sexta-feira passada pelo governador do Rio Grande do Sul, o muito incompetente e inapetente peemedebista José Ivo Sartori. O projeto de lei, que será encaminhado à Assembleia Legislativa, prevê a criação de dois complexos carboquímico, uma na Região Carbonífera e outro na Região da Campanha. O Rio Grande do Sul detém 90% das reservas do Brasil. E o Estado tem concessões de lavras em poder da CRM (Companhia Riograndense de Mineração) suficientes para garantir energia para todo o Rio Grande do Sul por 240 anos. Do carvão se extrai a gasolina, o óleo dieses, o querosene de aviação, gás e mais de 15 subprodutos necessários ao suprimento da indústria petroquímica. Todos os subprodutos retirados pelo craqueamento do carvão saem com grau de pureza muito maior do que aqueles obtidos do refino do petróleo, justamente pelo papel exercido pelo teor de cinzas existente no carvão gaúcho. 

Segundo o governo do incompetente e inapetente peemedebista José Ivo Sartori, o potencial de investimento do Pólo Carboquímico é de cerca de US$ 4,4 bilhões e garantiu que é possível atrair investidores mostrando um cenário favorável: "O Pólo Carboquímico vai modificar a matriz econômica do Estado. Estamos cumprindo uma exigência constitucional e ao mesmo tempo dando segurança jurídica ao investidor". 

O projeto também cria o Programa de Incentivo ao Uso Sustentável e Diversificado do Carvão Mineral do Rio Grande do Sul (Procarvão - RS). Os governos gaúchos sabem das potencialidades do carvão há mais de 60 anos. Mas nunca tomaram qualquer iniciativa firme no sentido de sua exploração. O gás obtido do craqueamento do carvão em Candiota poderia suprir facilmente a demanda, em pouco tempo, da usina térmica de Uruguaiana, que tem capacidade instalada para produção de 620 megawatts (é muito mais do que a maior usina hidrelétrica gaúcha, a de Dona Francisca, com capacidade instalada de 450 megawatts, mas que gera na média muito menos do que isso). O gás obtido do carvão pode representar a independência do Rio Grande do Sul em geração de energia e até transformar o Estado em exportador para o Uruguai e Argentina. Hoje, mais do que 70% da energia consumida no Rio Grande do Sul é obtida de Itaipu, e paga em dólar. A energia obtida do gás representaria ainda uma poderosa fonte de arrecadação financeira para o Estado, porque a alíquota incidente sobre combustíveis e energia elétrica é de 33%. 

Em resumo, o Estado só continua vivendo na penúria porque quer, porque os gaúchos ignoram a riqueza que está sob seus pés. E os mais culpados de todos são esses membros da classe política, muito ignorante, conservadora, atrasada, retrógrada, incapaz de pensar no futuro. 



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