quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Sérgio Sirotsky, que matou um e feriu outros dois em strike automobilístico em Jurerê, é denunciado por homicídio e irá a juri popular


A Polícia Civil de Santa Catarina decidiu indiciar por homicídio o playboy Sérgio Orlandini Sirotsky, de 21 anos, que atropelou e matou um e feriu outros dois, em um verdadeiro strike automobilístico, na saída de boate em Jurerê Internacional. Ele promoveu o atropelamento coletivo dirigindo seu luxuoso carro importado Audi, que ficou bem destruído pelos impactos. Sérgio Orlandi Sirotsky, que alegou ter sofrido um apagão, depois de ter bebido vodka e energéticos, fugiu do local sem prestar socorro às vitimas. Largou o carro ao lado de um motel em Santo Antonio de Lisboa e fanhou carona de outros colegas de farra, tendo desaparecido por vários dias. O strike automobilístico ocorreu em agosto. Agora, o playboy Sérgio Orlandini Sirotsky, neto de Jaime Sirotsky, um dos sócios controladores da Rede RBS de Comunicação, responderá pelo crime de homicídio em relação à morte de Sérgio Teixeira da Luz Júnior e por lesão corporal em relação às vítimas Rafael Machado da Cruz e Edson Mendonça de Oliveira, que sobreviveram ao acidente. 

O delegado responsável pelo caso, Otávio Cesar Lima, informa que o inquérito foi remetido na última terça-feira para a Vara do Tribunal do Júri de Florianópolis, onde são julgados os crimes contra a vida. Apesar de já decidir pelo indiciamento, o delegado Otávio Cesar Lima diz que pediu a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito para poder tomar novos depoimentos e, se possível, requisitar a realização da reprodução simulada dos fatos — o que permitiria à polícia entender melhor a dinâmica do acidente. O delegado também observou que o indiciamento não aponta se houve dolo (ação proposital) na conduta do motorista. Conforme Lima, caberá ao Ministério Público determinar a tipificação do crime caso ofereça denúncia. Ainda conforme o delegado, a solicitação de mais prazo para novos depoimentos e da reprodução simulada dos fatos pretende juntar ainda mais elementos para o trabalho de acusação.

Sérgio Orlandini Sirotsky dirigia um Audi A3 quando atingiu as vítimas. Ele deixou o local do acidente e abandonou o veículo na SC-401. Acompanhado de um advogado, apresentou-se  à polícia três dias depois e prestou depoimento. Conforme o delegado, o motorista disse estar sozinho no carro e admitiu ter ingerido bebida alcoólica antes da colisão. Falou que teve um "apagão" no momento da batida, que o impacto foi forte e não percebera em que havia se chocado. Também relatou ao delegado que parou o veículo, mas ouviu gritos e muitas pessoas em sua direção, o que o teria motivado a fugir do local.

O playboy Sérgio Orlandini Sirotsky tem um péssimo histórico em Santa Catarina. Há sete anos, quando tinha 14 anos, participou ao lado de um colega da mesma idade, do estupro de uma coleguinha de 12 anos dentro do apartamento de sua mãe, na Avenida Beira Mar Norte. O colega é filho de um delegado da Polícia Civil de Santa Catarina. A menina foi envenenada por álcool e drogada, e violentada de variadas maneiras. Todos eram alunos do mesmo Colégio Catarinense, que costuma reunir os filhos da alta elite de Florianópolis. Estupros em série são acontecimentos corriqueiros nas festas de embalo ocorridas em Jurerê Internacional, nas suas famosas casas de espetáculos. 

Um comentário:

João Emiliano Martins Neto disse...

Se fosse meu filho eu deserdava, faria ele virar um proletário e, então, eu quereria ver como ele virar-se-ia como pobretão, como pé rapado, que é a condição da maioria da população brasileira, para dar vazão aos vícios dele. Pobre se não é louco o suficiente para virar bandido, não tem tempo de ser playboy, mas vira cristão fel, fumante de tabaco e trabalhador de sol a sol.