quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Epidemia de tuberculose ataca os zumbis jogados pelas ruas em Porto Alegre, população ameaçada


As ruas de Porto Alegre estão infestadas pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que transmite a tuberculose. .Segundo um relatório da Vigilância Epidemiológica da capital gaúcha, em 2016 foram identificados 2.115 moradores de rua e 111 casos novos de tuberculose nessa população. Os zumbis que tomam conta das ruas da capital gaúcha transformaram-se agora em uma grande risco para a saúde pública, uma ameaça forte contra os portoalegrneses, porque a transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. A aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, drogadição, ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.O número de zumbis infectados representa uma incidência de 5.248 casos para cada 100 mil habitantes, caracterizando uma epidemia nesse grupo. A epidemia dentro desse grupo representa um gigantesco perigo para a população de Porto Alegre. 

A incidência entre os moradores de rua é 65 vezes maior do que na população geral de Porto Alegre. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado neste ano, a capital gaúcha tem 80,4 casos de tuberculose a cada 100 mil habitantes, ocupando o quarto lugar entre as capitais com mais incidência da doença, atrás de Manaus, Recife e Rio de Janeiro. De acordo com órgão, quem vive na rua tem 44% mais chances de ser contaminado pelo bacilo de Koch, que transmite a doença. Entre 2011 e 2016, o número da população em situação de rua em Porto Alegre aumentou 57%, de acordo com pesquisa da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A enorme maioria dentre eles é de drogados.

Se para os moradores de rua de Porto Alegre a tuberculose é uma epidemia, com mais risco de contágio, para a população geral da capital a doença significa uma endemia porque não está erradicada. “Porto Alegre é um território endêmico. Ninguém está imune, aqui não é uma doença rara”, explica a pneumologista Denise Rossato Silva, coordenadora do Serviço de Pneumologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). 

Segundo a médica, os principais sintomas da doença são tosse constante, febre, catarro e perda de peso. O contágio se dá através do ar, especialmente em locais pouco ventilados. O tratamento dura seis meses com quatro medicamentos diários e é custeado totalmente pelo Serviço Único de Saúde (SUS). “Mesmo quem tem plano particular tem que passar no postinho”, explica a pneumologista. 

 

Um comentário:

Unknown disse...

zumbis???? seria este o termo correto pra um serhumano em estado de rua?????acho que não,gente e sempre gente,respeito é bom gauchada do jornalismo