domingo, 12 de novembro de 2017

Estados Unidos aplicam sanções a mais dez bandidos comuno-bolivarianos da Venezuela


O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira (9) sanções econômicas contra mais dez membros do regime comuno-bolivariano da Venezuela, em retaliação a irregularidades eleitorais, censura à imprensa e corrupção na distribuição de alimentos. 

Os nomes mais conhecidos da lista são os dos ministros da Agricultura Urbana, Freddy Bernal, e das Comunicações, Ernesto Villegas. Bernal é o responsável pelos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (Clap), mecanismo de distribuição de alimentos a preços subsidiados. O programa é uma das poucas alternativas à população mais pobre da Venezuela para comprar comida sem ágio diante do desabastecimento do país. 

O regime, porém, usa o programa para beneficiar áreas chavistas e punir as regiões opositoras. Já Villegas comanda as emissoras estatais de comunicação e os órgãos que controlam as concessões de rádio e televisão. 

Desde agosto, quando foi instalada a Assembleia Constituinte, veículos contrários ao ditador Nicolás Maduro foram fechados ou processados pela Justiça. Na relação também aparecem duas reitoras chavistas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Socorro Hernández e Sandra Oblitas somam-se a Tania D'Amelio e a presidente do órgão, Tibisay Lucena, que haviam sido punidas pelos Estados Unidos meses atrás. 

O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que "enquanto o governo da Venezuela continuar ignorando o desejo de seu povo, nossa mensagem é clara: os Estados Unidos não vão permanecer de braços cruzados". Por isso, disse Mnuchin, o governo Donald Trump manterá seus "esforços vigorosos para sancionar funcionários do governo da Venezuela que são cúmplices" de Maduro. 

Desde o início das manifestações da oposição à ditadura, em abril, Maduro e mais de 50 membros do regime se tornaram alvo das sanções econômicas individuais. A medida mais efetiva, porém, foi adotada em 25 de agosto, quando Trump proibiu cidadãos e empresas americanas a negociarem novos títulos da dívida da Venezuela e da estatal PDVSA. 

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