domingo, 12 de novembro de 2017

Estatal de eletricidade do regime comuno-bolivariano dá calote, é o início do default da Venezuela



A companhia estatal venezuelana Eletricidad de Caracas entrou em default ao não pagar juros de títulos da dívida no valor de US$ 650 milhões que vencem em 2018, afirmou a agência fiduciária na sexta-feira (10). O título Elecar, originalmente emitido pela Eletricidad de Caracas, que passou a ser conhecida como Corpoelec após a nacionalização em 2007, deveria ter pago um cupom de US$ 28 milhões em 10 de outubro. Um "período de graça" foi concedido e venceu no último dia 9 de novembro, afirmaram os portadores dos títulos. 

O default coincide com o anúncio do ditador comuno-bolivariano Nicolás Maduro de que seu governo irá reestruturar todos os pagamentos de dívidas futuros, deixando investidores inquietos sobre o destino dos cerca de US$ 60 bilhões em títulos emitidos pela estatal venezuelana de petróleo, PDVSA. 

Planos para reestruturar esses títulos devem ser discutidos em um encontro com credores marcado por Maduro em Caracas na segunda-feira, embora vários tenham dito que não irão. Alguns investidores podem interpretar o fracasso no pagamento do Elecar como um sinal de que Maduro possa estar preparando um amplo default. No entanto, um default da Elecar, relativamente pequeno, não desencadeia automaticamente um default nos outros títulos. 

Ao contrário do Elecar, os títulos da PDVSA e da Venezuela carregam cláusulas que significam que um default em um título coloca um número de outros títulos também em default. Dois portadores de títulos Elecar disseram que processos resultando do default teriam de ser abertos contra a Corpoelec, e não contra o governo da Venezuela. Separadamente, a Venezuela vai assinar um acordo de reestruturação da dívida com a Rússia na próxima semana.

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