quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Garotinho e Rosinha já estão na cadeia no Rio de Janeiro, presos pela Polícia Federal


A Polícia Federal de Campos, cidade localizada no norte do Rio de Janeiro, prendeu nesta quarta-feira 22 o ex-governador do Estado, Anthony Garotinho (PR), e a mulher dele, Rosinha Garotinho. A prisão aconteceu no dia em que a Polícia Federal realiza uma operação na qual um dos alvos é o ex-secretário de governo na gestão Rosinha. Ela foi governadora de 2003 a 2007. Garotinho foi levado para a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária. Rosinha está na cidade de Campos. O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral, que apura a arrecadação de dinheiro ilícito para o financiamento da campanha dos dois. 

A investigação é um desdobramento da Operação Chequinho, que apura fraude com fins eleitorais no programa Cheque Cidadão por Garotinho. Não é a primeira vez que Anthony Garotinho vai preso. A última prisão foi em setembro, quando apresentava o programa que ancora na Rádio Tupi. Garotinho foi preso e condenado pela Justiça Eleitoral por comandar um esquema de fraude eleitoral na época em que era secretário de Governo de Campos. Segundo o Ministério Público, Garotinho oferecia inscrições no programa Cheque Cidadão, que dá 200 reais por mês para cada beneficiário, em troca de votos. 

Anthony Garotinho também foi preso em novembro do ano passado, durante a Operação Chequinho, que já investigava o esquema no programa Cheque Cidadão. Depois da prisão, Garotinho passou mal e foi levado a um hospital do Rio de Janeiro. De lá, ele foi levado à força, por decisão judicial, para uma unidade de saúde dentro de uma penitenciária de Bangu. O ex-governador conseguiu uma autorização para realizar uma cirurgia no coração em um hospital particular. Depois disso, foi cumprir prisão domiciliar.  

A defesa de Anthony Garotinho divulgou nota afirmando que ele é vítima de uma perseguição por ter denunciado um esquema envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio e irregularidades supostamente praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter.

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