domingo, 19 de novembro de 2017

Governo italiano estuda intervir judicialmente para obter a extradição do terrorista Cesare Battisti



A Itália analisa como agir ante a Justiça do Brasil para obter a extradição de Cesare Battisti, terrorista de extrema esquerda condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios, disse o chanceler italiano, Angelino Alfano. “Estamos estudando se podemos dar nossa opinião no julgamento, se poderemos intervir nesse caso para respaldar nosso pedido de extradição de maneira que Battisti cumpra sua condenação na Itália”, afirmou Alfano. “Para nós, é um tema sensível devido aos crimes atrozes cometidos, e também pela falta de arrependimento de Battisti”, acrescentou o italiano.

O governo Temer espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Battisti. O chanceler italiano detalhou que a Itália entregou, através dos canais diplomáticos, uma declaração na qual se compromete a comutar a sentença de prisão perpétua imposta a Battisti em uma condenação de 30 anos de prisão, a pena máxima no Brasil, de maneira que a “extradição seja compatível”.

Cesare Battisti, de 62 anos, foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios executados na década de 1970, mas passou cerca de 30 anos foragido entre México e França. Ele fugiu para o Brasil em 2004 e teme perder a proteção concedida em 2010 pelo chefão da organização criminosa petista Lula, que negou sua extradição, apesar de a medida ter sido autorizada pelo Supremo.

A situação de Battisti voltou a ficar delicada no início de outubro, quando a Polícia Federal o prendeu em Mato Grosso do Sul antes que ele cruzasse a fronteira com a Bolívia. O italiano estava com 6.000 dólares e 1.300 euros. Cesare Battisti foi solto dois dias depois por decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3). Battisti reconheceu que é “culpado de ter participado de uma organização armada e tomado uma posição contra o Estado fascista, mafioso e ladrão”, mas afirmou que os crimes pelos quais foi condenado à revelia “quando estava no México têm que ser provados”, reiterando que “não há indícios de culpa”. É um bandalho que viveu até agora sob a proteção dos comuno-petistas no Brasil.

Um comentário:

Jorge disse...

Esse terrorista assassino, protegido pelo PT,tem que ser julgado no país em que cometeu os crimes.