sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Inacreditável..... a greve dos professores gaúchos prossegue, dois meses sem aulas, e anda acontece


A greve dos professores ligados ao comuno-petista Cpers/Sindicato, que já dura dois meses, ganhou mais um capítulo na terça-feira (7). Em reunião no fim da tarde, em Porto Alegre, o governo do Estado apresentou ao sindicato respostas à proposta com 10 solicitações encaminhada pelos professores ao Piratini durante a manhã. O encontro acabou sem definição sobre o fim da paralisação. A reunião foi marcada após um grupo de docentes invadir, pela manhã, o gabinete do deputado e líder do governo na Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (PMDB). Os professores exigiam o encontro até o fim do dia com o Piratini para discutir a paralisação. O deputado concordou com a reunião, mas somente depois da desocupação do gabinete, que ocorreu à tarde.

Entre as reivindicações entregues pelos professores ao Piratini está a que pede a garantia de 45 dias de férias entre janeiro e fevereiro. Na resposta ao Cpers, o governo classificou a solicitação como "pedagogicamente absurda".  O secretário da Educação, Ronald Krummenauer, disse que a questão das férias gerou a maior discordância no encontro, mas declarou que há opções para que o calendário de 2017 seja concluído sem postergação nas atividades de 2018: "Os professores, por exemplo, poderão tirar 30 dias no verão e 15 no inverno. Há expectativa de retomar a normalidade".

A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, declarou que a realização de uma eventual assembleia para discutir o fim da greve depende de alterações no texto apresentado pelo Piratini. Para encerrar greve, Cpers propõe ao governo que parte da recuperação das aulas ocorra em 2018. A categoria disse que não abre mão de um período de férias de 45 dias. Paralisação já dura mais de dois meses.


O Cpers-Sindicato fez uma proposta com vários pontos ao governo gaúcho para tentar pôr fim à greve dos professores estaduais, que se estende por mais de dois meses. Os docentes sugeriram que parte das aulas seja recuperada em 2017 e o restante em 2018. Entretanto, os professores não abrem mão de um período de férias previsto em lei de 45 dias entre os meses de janeiro e fevereiro. Sendo assim, o calendário letivo de 2017 terminaria em meados de março e parte das atividades letivas de 2018 seriam postergadas. 

Além disso, a proposta prevê o pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro, garantia de fim de parcelamento dos salários e manutenção da data de pagamento dos salários do funcionalismo. Os professores também não querem a extinção da licença-prêmio e da alteração do tempo de serviço para contribuição previdencial. Essa é uma proposta de morrer de rir. 

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