quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Polícia Federal fez operação contra fraudes em recursos da saúde em nove Estados e no Distrito Federal



A Polícia Federal deflagrou, na manhã de terça-feira (6), a Operação Marcapasso, que investiga um esquema de corrupção destinado a fraudar licitações no Estado do Tocantins. Segundo a polícia, o objetivo era a aquisição de equipamentos chamados OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais) de alto valor agregado e grande custo para o sistema de saúde. Em nota, a Polícia Federal informou que cerca de 330 policiais federais cumpriram 137 mandados judiciais, sendo 12 mandatos de prisão temporária, 41 de condução coercitiva de empresários e 84 mandatos de busca e apreensão nos estados de Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, todos expedidos pela 4° Vara Federal de Palmas.

As investigações tiveram início quando sócios da Cardiomed foram presos em flagrante por terem fornecido à Secretaria de Saúde do estado de Tocantins produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais cujos prazos de validade de esterilização se encontravam vencidos. Ainda conforme a Polícia Federal, após as prisões foi descoberto um vasto esquema de corrupção destinado a fraudar licitações no estado do Tocantins, através do direcionamento delas. As investigações apontaram que o esquema planejado beneficiava de forma ilícita empresas, médicos e empresários do ramo da saúde, bem como funcionários públicos da área. 

Os investigados responderam pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentro outros. O nome da operação faz alusão a um dos itens mais simbólicos e conhecidos da área da cardiologia , o marca-passo. Segundo a polícia, esse era um dos itens que integrava alguns dos editais “fraudados” nas licitações.

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