sábado, 4 de novembro de 2017

Promotores da União Européia em Bruxelas já preparam a extradição dos sediciosos separatistas catalães


Promotores em Bruxelas disseram neste sábado que estão examinando um mandando de prisão contra o líder catalão destituído Carles Puigdemont e que esperam iniciar os procedimentos de extradição para a Espanha o mais rápido possível. Uma juíza espanhola emitiu na sexta-feira uma ordem européia de busca e captura contra o ex-presidente da Catalunha e quatro de seus ex-ministros, acusados de rebelião e sedição por terem declarado a independência da região. 

A ordem para capturar e prender Puigdemont e seus colaboradores está dirigida às autoridades judiciais da Bélgica, onde “aparentemente estão os cinco investigados”, que não se apresentaram perante a Justiça em Madri. A magistrada emitiu, a pedido do Ministério Público espanhol, a ordem de prisão de Puigdemont e dos ex-conselheiros Antoni Comín (Saúde), Clara Ponsatí (Educação), Lluís Puig (Cultura) e Meritxell Serret (Agricultura). Além disso, rejeitou o pedido dos cinco para prestarem depoimento por videoconferência. O ex-presidente da Catalunha e seus auxiliares fugiram para a Bélgica após Madri tomar o controle formal da região separatista. 

Fontes próximas aos políticos não revelaram seu paradeiro, mas Puigdemont publicou no Twitter que está disposto a cooperar com as autoridades belgas. O ministro da Justiça da Bélgica, Koen Geens, declarou que o governo de seu país não terá qualquer influência sobre o futuro de Puigdemont. O mandado de prisão da União Europeia é “um procedimento completamente legal”, disse. Diferentemente de um processo de extradição internacional comum, o “poder executivo não tem nenhum papel neste procedimento da União Europeia. Tudo acontece por contato direto entre as autoridades”, afirmou.

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