A Justiça dos Estados Unidos condenou nesta quinta-feira (14) dois sobrinhos da primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, a mulher do ditador bolivariano Nicolas Maduro, a 18 anos de prisão por tráfico de drogas, por negociarem o envio de uma carga de cocaína ao território americano.
Efraín Campo, de 31 anos, e Francisco Flores, de 33 anos, foram presos pela DEA (Agência Antidrogas americana) em 2015 enquanto, segundo o órgão, acertavam no Haiti o transporte de avião de 800 kg da droga da Venezuela a Honduras.
A Promotoria havia pedido 30 anos de prisão e chegara a cogitar a prisão perpétua. Os condenados não têm mais direito a recurso contra a sentença. O veredicto final foi adiado três vezes pela defesa, que tentou pedir clemência aos dois com cartas de familiares. Na decisão, o juiz Paul Crotty, responsável pelo caso, disse que os dois "não foram dos traficantes mais espertos". "Isso era mais complexo do que eles podiam fazer", disse o magistrado, que os acusou de tentar usar sua proximidade do mandatário venezuelano, Nicolás Maduro, e da cúpula do chavismo, para fazer seus negócios ilícitos.
Os promotores os haviam acusado ainda de usar o tráfico para financiar campanhas eleitorais chavistas e as antigas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Antes da condenação os dois pediram desculpas pelo crime. "Sinto muito pelo terrível erro que eu cometi. Somos todos humanos e às vezes nós pecamos.", disse Campo chorando, em declarações interpretadas pelo juiz Crotty mais como um pedido de perdão à família que de sensibilizá-lo.
O advogado de defesa, John Zach, disse que o sobrinho de Cilia Flores "foi terrivelmente ingênuo": "Ele tem uma alma gentil, é uma boa pessoa, que não faz mal a ninguém. Ele foi completamente humilhado nesse episódio".
Efraín Campo, de 31 anos, e Francisco Flores, de 33 anos, foram presos pela DEA (Agência Antidrogas americana) em 2015 enquanto, segundo o órgão, acertavam no Haiti o transporte de avião de 800 kg da droga da Venezuela a Honduras.
A Promotoria havia pedido 30 anos de prisão e chegara a cogitar a prisão perpétua. Os condenados não têm mais direito a recurso contra a sentença. O veredicto final foi adiado três vezes pela defesa, que tentou pedir clemência aos dois com cartas de familiares. Na decisão, o juiz Paul Crotty, responsável pelo caso, disse que os dois "não foram dos traficantes mais espertos". "Isso era mais complexo do que eles podiam fazer", disse o magistrado, que os acusou de tentar usar sua proximidade do mandatário venezuelano, Nicolás Maduro, e da cúpula do chavismo, para fazer seus negócios ilícitos.
Os promotores os haviam acusado ainda de usar o tráfico para financiar campanhas eleitorais chavistas e as antigas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Antes da condenação os dois pediram desculpas pelo crime. "Sinto muito pelo terrível erro que eu cometi. Somos todos humanos e às vezes nós pecamos.", disse Campo chorando, em declarações interpretadas pelo juiz Crotty mais como um pedido de perdão à família que de sensibilizá-lo.
O advogado de defesa, John Zach, disse que o sobrinho de Cilia Flores "foi terrivelmente ingênuo": "Ele tem uma alma gentil, é uma boa pessoa, que não faz mal a ninguém. Ele foi completamente humilhado nesse episódio".
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