quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Megaoperaçáo policial no Triângulo Mineiro prendeu dez delegados e 47 policiais civis






Uma megaoperação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, cumpriu 200 mandados de prisão preventiva contra 136 pessoas em Minas Gerais e outros dois Estados, na manhã de terça-feira (19). Entre os presos estão dez delegados – sendo três deles chefes de departamento e uma delegada regional –, dois escrivães de polícia, 45 investigadores e sete advogados. Também foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão, incluindo as Delegacias Regionais de Polícia Civil de Uberlândia e Araguari, e outros quatro mandados de condução coercitiva. Conforme nota divulgada pelo Gaeco, a operação contou com o apoio das unidades de Patos de Minas, Pouso Alegre e Uberaba e aconteceu em 12 cidades de Minas Gerais, do Paraná e do Mato Grosso. Os mandados foram cumpridos nas cidades e Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, além de Cascavel (PR) e Cuiabá (MT). 

"Participaram da operação sete promotores de Justiça, três auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais, sendo utilizadas duas aeronaves e 150 viaturas", diz a nota divulgada pelo órgão. Ao todo, a operação culminou em 29 denúncias oferecidas pelo Ministério Público, duas medidas cautelares de requerimento de decretação de prisões preventivas e três cautelares de requerimentos diversos (busca e apreensão e conduções coercitivas). 

A megaoperação, que recebeu o nome de "Fênix", se dividiu em três operações distintas. A primeira delas é a operação "Alibabá", que é uma continuação da operação "Zeus", deflagrada pela Polícia Civil em setembro de 2015. Eram investigados os crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas, associação criminosa, obstrução de Justiça, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, fraude processual e corrupção ativa e passiva. 

A segunda operação que integra a "Fênix" é a "Ouroboros", que é a segunda fase da operação "100 anos de perdão", que fez sete denúncias pelos crimes de roubo, organização criminosa, associação para o tráfico, tráfico de drogas, falsidade ideológica e porte e comércio de armas. 

Por último, a megaoperação também contou com a investigação da operação "Efésios, 4:28", que decorre de acordos de delação premiada firmadas pelo Gaeco de Uberlândia. Nesta parte são 19 denúncias pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa e passiva e tráfico de drogas.

Nenhum comentário: