quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O sinhozinho baiano propineiro Marcelo Odebrecht já está em prisão domiciliar em sua casa na Zona Sul de São Paulo


O sinhozinho baiano e empresário propineiro Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo Odebrecht, chegou na tarde desta terça-feira (19) à sua mansão no Morumbi, na zona sul de São Paulo, onde vai cumprir prisão domiciliar. Ele usará uma tornozeleira eletrônica. Marcelo Odebrecht deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba pouco antes das 10 horas. Pouco depois, seguiu à sede da Justiça Federal na capital paranaense, onde colocou uma tornozeleira que lhe dará o direito de cumprir o restante da pena a que foi condenado em casa. Ele foi para o aeroporto da cidade e decolou por volta das 12h40 em um avião particular.

O avião pousou por volta das 14 horas no aeroporto de Jundiaí, no interior de São Paulo. A aeronave entrou em um hangar e, minutos depois, dois carros saíram de lá em direção à capital paulista. Um dos veículos chegou à casa do empresário, no Morumbi, às 15h18. O segundo carro chegou ao local por volta de 15h50.






A tornozeleira vai monitorar os passos do empresário pelos próximos sete anos e meio. O prazo foi determinado no acordo de delação premiada que ele firmou com a Justiça, em troca de contar o que sabia sobre os esquemas ilegais que as empresas da família dele participaram. Além disso, ele teve que pagar multa de R$ 73,3 milhões à Justiça.


O herdeiro de uma das maiores empresas do país deverá seguir preso no chamado regime fechado diferenciado. Nele, o ex-presidente da empreiteira propineira Odebrecht vai ficar detido na casa dele, em São Paulo, pelos próximos dois anos e meio. Em seguida, ele terá direito à progressão de regime. Condenado a 31 anos e 6 meses de prisão em dois processos, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa, o sinhozinho baiano propineiro Marcelo Odebrecht vai deixar a prisão graças a um acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República e do qual participaram outras 76 pessoas ligadas à empreiteira propineira Odebrecht. O acordo determina que Marcelo cumpra uma pena total de 10 anos, incluindo o tempo em que ficou detido no Paraná.

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