A Petrobras reajustou em 5,3%, na média, preços de comercialização às distribuidoras do GLP (gás liquefeito de petróleo) destinado aos usos industrial e comercial. O aumento entrou em vigor neste sábado (2). De acordo com a Petrobras, a alteração é necessária por causa do aumento das cotações internacionais do produto, que acompanharam a alta do petróleo do tipo Brent, comercializado na Bolsa de Londres e que tem referência óleo extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio. Esse é o valor de referência do petróleo no mercado europeu.
O reajuste, no entanto, não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos conhecido por P13 ou por gás de cozinha. O Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo) calculou que, acompanhando as informações passadas pela Petrobras às distribuidoras, o aumento de preço será entre 5,1% a 5,5%, dependendo do pólo de suprimento das refinarias.
Para o sindicato, o sobrepreço do GLP destinado a embalagens acima de 13 quilos, e a granel, adquiridas prioritariamente pelo segmento empresarial, tem impactado de forma crucial os negócios que operam com uso intensivo de GLP. O sindicato acrescentou que, considerando o reajuste deste sábado, o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional. Segundo o Sindigás, o percentual causa impactos nos consumidores. Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, diz a entidade.
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