quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Marun admite que ainda não tem votos suficientes para a reforma da Previdência

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu nesta terça-feira (16) que o governo ainda não tem os votos garantidos para aprovar a reforma da Previdência. “Não temos o suficiente, teremos em 19 de fevereiro”, disse. O ministro almoçou com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a convite da entidade. A proposta da reforma da Previdência aguarda análise do plenário da Câmara dos Deputados desde maio do ano passado. Como a reforma é por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição, são necessários pelo menos 308 votos favoráveis entre os 513 deputados, em dois turnos. A votação da PEC em plenário está marcada para 19 de fevereiro.

Apesar do recesso da Câmara, Carlos Marun continua no trabalho de conquista de votos. “Estamos avançando na conquista de votos, não estamos preocupados no momento com a contagem de votos. A chegada dos parlamentares em Brasília em grande número deve acontecer ao fim do recesso e nesse momento nós efetuaremos uma contagem mais efetiva. Eu posso garantir que vivemos hoje um momento muito melhor do que vivíamos antes do recesso parlamentar”, reafirmou o que disse aos jornalistas segunda-feira (15), em Brasília. Para o ministro, o importante agora é manter o diálogo com as diversas lideranças. “O setor empresarial está perfeitamente convencido dessa necessidade”.

Quanto aos encontros do presidente Michel Temer com lideranças religiosas, ele disse que o governo conversa com quem queira dialogar. “Estamos conversando com lideranças de todo o país, reconhecemos o peso das lideranças evangélicas, como das lideranças religiosas, ou seja, estamos dialogando com aqueles que querem dialogar”. Na quinta-feira (18), Marun se reúne com empresários da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

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