terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Prefeitura de Porto Alegre acoberta empresa lixeira pega novamente em fraude contratual e dá só uma multinha, com permissão para recorrer


A Belém Ambiental (BA), empresa responsável pela coleta de lixo domiciliar em Porto Alegre, foi multada em quase R$ 130 mil, na quinta-feira passada (4), por descumprimento de contrato com a prefeitura. Os 81 caminhões da Belém Ambiental estão sem GPS e, com isso, não há como monitorar o serviço prestado ou rastrear a rota percorrida em tempo real pelos veículos. Isso é uma falta muito grave, uma tremenda fraude contratual, que deveria implicar em rompimento imediato e unilateral do contrato. 

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), já havia notificado a Belém Ambiental no dia 1º de dezembro, alertando sobre a falha nos equipamentos de GPS. De acordo com a Secretaria, no dia 7 de dezembro uma defesa prévia da Belém Ambiental reconheceu o problema, mas não apresentou solução. Por isso, a prefeitura aplicou a sanção de R$ 126,3 mil. A Belém Ambiental tem cinco dias úteis para apresentar recurso.

Essa empresa lixeira Belém Ambiental é uma fraudadora reincidente do contrato e causadora de grandes danos para os contribuintes de Porto Alegre. Em novembro do ano passado, a Belém Ambiental foi flagrada cometendo ostensiva fraude. Seus caminhões costumavam passar em um depósito irregular, no bairro Bom Jesus, na zona norte de Porto Alegre, onde as caçambas recebiam cargas de caliça (pedaços de contrato, rejeitos de construção). Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público estadual, a sede do DMLU foi invadida com ordem judicial em operação de busca e apreensão de documentos, assim como a casa do então diretor-geral, André Carus, que teve seus celulares e notebooks apreendidos. Um ano depois, ninguém tem notícia de resultados dessa operação do Ministério Público, onde tudo vira mistério. 

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