quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sérgio Cabral é denunciado pela 21ª vez


O ex-governador do Rio de Janeiro, o ladrão peemedebista Sérgio Cabral, foi mais uma vez denunciado pelo Ministério Público Federal. Já é a 21ª vez. As acusações se baseiam nas operações Calicute, Eficiência e Mascate, desdobramentos da Lava Jato do Rio, que têm o crime de lavagem de dinheiro como o foco da investigação. O Ministério Público Federal alega que Sérgio Cabral e seus comparsas cometeram mais de 200 atos de lavagem de dinheiro, entre 10 de outubro de 2007 e 22 de agosto de 2014. Foi nesse período em que, em 165 oportunidades distintas, o grupo de políticos fez a transferência de R$ 6.858.692,06 de contas em nome de empresas do Grupo Dirija para contas em nome da empresa Gralc Consultoria (LRG Agropecuária).

Já entre 30 de dezembro de 2009 e 2 de maio de 2011, Sérgio Cabral teria cometido mais 39 atos de lavagem de dinheiro, transferindo R$ 1.074.582,50 de contas do Grupo Dirija para contas em nome da empresa Falci Castro Advogados e Consultoria. Já contas em nome da empresa SFB Apoio Administrativo também foram usadas para a lavagem de dinheiro em oito oportunidades, com a transferência total de R$ 157.540,00 de 30 de setembro de 2013 a 22 de agosto de 2014.

O ex-governador é apontado novamente pelo Ministério Público Federal como o líder da organização criminosa. Segundo a denúncia, havia a divisão de tarefas em quatro núcleos: o político, formado por Sérgio Cabral; o econômico, com executivos de empreiteiras contratadas para a execução de obras do Estado; o administrativo, com gestores públicos; e o financeiro operacional, formado pelos nomes cuja função era receber e repassar a propina.

Além de Sérgio Cabral, mais seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal na ação: Ary Ferreira da Costa Filho, Sérgio Castro de Oliveira, Gladys Silva Falci de Castro Oliveira, Sonia Ferreira Batista, Jaime Luiz Martons e João do Carmo Monteiro Martins.

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