terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Trump diz que palestinos levam um monte de dinheiro dos Estados Unidos e se recusam a discutir a paz a sério

O presidente Donald Trump ameaçou nesta terça-feira (2) cortar a ajuda de "centenas de milhões de dólares" dos Estados Unidos aos territórios palestinos, ao admitir implicitamente que as negociações com Israel estão estagnadas. "Pagamos aos palestinos CENTENAS DE MILHÕES DE DÓLARES todo ano e não recebemos qualquer reconhecimento ou respeito", tuitou Donald Trump. "Mas como os palestinos já não estão dispostos a negociações de paz, por que devemos fazer esses enormes pagamentos?" - questionou ele, em um recado direto para os palestinos. .

Em uma sequência de mensagens, Donald Trump apontou que seu governo "retirou da mesa (de negociação) Jerusalém, o aspecto mais difícil da negociação". No dia 6 de dezembro, Donald Trump anunciou que seu governo reconhecia Jerusalém como a capital de Israel, e que havia determinado ao Departamento de Estado o início do processo de mudança para essa cidade da embaixada americana, situada em Tel Aviv. 

A decisão de Donald Trump provocou uma onda global de protesto dos esquerdistas, mas nada de especial aconteceu no mundo árabe, que não conflagrou por causa da medida.  Para o presidente palestino, Mahmud Abbas, com esse gesto os Estados Unidos perderam a capacidade para mediar eventuais negociações com Israel. Ou seja, dá sequência à velha atitude árabe, a de não ceder nunca a conversações de paz, só procurar a guerra e a exterminação de Israel e dos judeus. A ameaça de Donald Trump - e as ameaças dele costumam se concretizar - de retirada da ajuda econômica deverá mudar o comportamento dos árabes da antiga Cisjordânia. 

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