segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Valéria Monteiro, a ex-apresentadora do Jornal Nacional, candidata à Presidência pelo PMN, estrela no You Tube



Desde sábado (6), quando postou um vídeo no Facebook no qual comparou o discurso de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao de Adolf Hitler, a jornalista e ex-apresentadora do "Jornal Nacional" e outros programas da TV Globo, Valéria Monteiro, de 52 anos, tornou-se a nova celebridade com direito a se tornar em alvo na internet. Pré-candidata à Presidência, ela se filiou na manhã de sexta-feira (12) ao PMN. Comentários que diziam "Vai lavar louça" e outros que resgatavam a capa da "Playboy" feita em 1994, foram usados para destacar a jornalista, uma neófita no mundo político. O vídeo, com 3 milhões de visualizações no Facebook, foi compartilhado pelo próprio Jair Bolsonaro.


Valéria Monteiro afirma que não quis fazer nenhuma ofensa ao deputado federal, mas chamá-lo para o debate. "Considero que as idéias que ele propaga dividem ainda mais o Brasil e trazem uma incitação a uma violência ainda maior do que sofremos". Valéria Monteiro deve seguir publicando videos, o que é a especialidade dela. 

No ato de filiação, a jornalista fez um discurso evocando o diálogo, a esperança e a reconciliação entre brasileiros. Ela diz que seu objetivo é compor uma união nacional para mudança dos padrões atuais da política. Na verdade, ela é uma candidata a "Tiririca". "Meu menu é muito mais amplo do que coxinhas e mortadelas", declara. As propostas da pré-candidata estão em construção, assim como o modelo da futura campanha. "Ainda não há uma história política que envolva meu nome, e isso é uma diferença da minha candidatura para as demais. Sou uma pessoa que vem da vida cotidiana, que entende as dificuldades de ser brasileiro. Venho com muita vontade de representar as pessoas que existem para além das fronteiras da minha vida". Valéria Monteiro diz que quer levar ao partido a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres, como estabelecido na Islândia. "Espero poder contribuir para uma discussão maior da condição feminina no Brasil. O País não pode funcionar só com metade da sua população. Podemos fazer um Brasil muito mais rico com as mulheres, negros, LGBT e todos envolvidos nessa construção". 

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