domingo, 25 de fevereiro de 2018

Casos de febre amarela já somam 246 em São Paulo, com 93 mortes

Os casos autóctones de febre amarela (quando a transmissão ocorre na própria localidade) no estado de São Paulo somam 246, informa a Secretaria de Estado da Saúde, em boletim divulgado na sexta-feira (23). Deste total, 93 resultaram na morte do paciente. No último balanço, os casos eram 202 e as mortes, 76. Metade das infecções ocorreram em Mairiporã e 17% em Atibaia, o que representa dois terços dos casos. Na capital, os números permaneceram os mesmos da semana passada: cinco registros, com três mortes. A secretaria reforçou o chamado para vacinação nas 54 cidades consideradas prioritárias. A campanha de imunização contra febre amarela é considerada preventiva, pois São Paulo tem 38 cidades como locais prováveis de infecção da doença. Desde o dia 25 de janeiro, 4,1 milhões de pessoas foram vacinadas. A meta, no entanto, é alcançar 9,2 milhões até 2 de março. Do total de imunizados, 96% receberam a dose fracionada, que é válida por oito anos, conforme orientação do Ministério da Saúde.

A região com menor cobertura vacinal é a Baixada Santista, com 31,1%. Os municípios do ABC Paulista, na região metropolitana, e capital alcançaram 54,3% do público-alvo. No último dia 19, o governo estadual anunciou a prorrogação da campanha com o objetivo de ampliar a cobertura. A expectativa é que 5,1 milhões de pessoas compareçam aos postos na próxima semana. De acordo com o governo estadual, 6,9 milhões de doses fracionadas estão disponíveis para as áreas definidas para a campanha. Além disso, 2,3 milhões de doses-padrão são disponibilizadas para crianças com idade entre 9 meses e 2 anos incompletos, pessoas que viajarão para países que exigem a vacina e grávidas residentes em áreas de risco.

Pessoas HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina. Não há indicação para grávidas que morem em locais sem recomendação de imunização, mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.

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