segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Petrobras divulga reservas provadas de petróleo em 2017

A Petrobras fechou o ano de 2017 com reservas provadas de 12,415 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) pelo critério adotado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pela Society of Petroleum Engineers (SPE). Já a contagem pelo critério norte-americano da US Securities and Exchange Commission (SEC), a reserva é menor, de 9,752 milhões de boe, que inclui petróleo e gás natural. Pelo critério da agência, a produção de óleo e condensados ficou em 10,53 bilhões de boe e a de gás, em 299,51 bilhões de metros cúbicos. Pelo critério utilizado pela SEC, os volumes foram de 8,435 bilhões de boe de óleo e condensados e 209,79 milhões de metros cúbicos. 

A principal diferença entre os critérios das duas entidades é o preço considerado no cálculo da viabilidade econômica das reservas. “A Petrobras, historicamente, submete à certificação pelo menos 90% de suas reservas provadas segundo o critério SEC. Atualmente, a empresa certificadora é a D&M (DeGolyer and MacNaughton)”, informou a empresa em fato relevante. 

Ainda que pelas contas da ANP o volume seja maior, o crescimento do reservatório no ano passado registrado segundo as regras da agência foi menor do que o contabilizado pelos critérios da SEC. No primeiro, foi de 821 milhões de boe, enquanto, no segundo, foi de 1 bilhão de boe. Com isso, pelos critérios utilizados pela agência, as descobertas feitas no ano passado não foram suficientes para cobrir os 920 milhões de barris produzidos no ano passado e consumidos do reservatório.

“Mesmo com o recorde histórico de produção em 2017, a Petrobras conseguiu repor 89% do volume produzido, principalmente devido à perfuração de novos poços e melhor comportamento dos reservatórios no pré-sal das bacias de Santos e Campos. Nos campos terrestres o destaque foi a redução dos custos operacionais na bacia do Solimões, no Estado do Amazonas”, informou a Petrobras. 

A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 13,5 anos, sendo de 13,7 anos no Brasil. Esse seria o período necessário para consumir todo reservatório se fosse mantido o patamar atual de produção. O Índice de Desenvolvimento (ID), que é a relação entre as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 49% em 2017.

Mas, pelo critério da SEC, a descoberta de 1 bilhão de boe foi suficiente para cobrir a queda do reservatório. “Pelo critério SEC, a Petrobras apresentou um Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 109%. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 10,6 anos, sendo de 10,7 anos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento (ID) foi de 53% em 2017”, informou a Petrobras.

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